terça-feira, 25 de dezembro de 2012

imaginação

"Tal como a imaginação foi o passado e o berço daquilo que é humano, ela é tambem o domínio no qual a metamorfose trans-humana irá ocorrer."

"As the imagination has been the past and the cradle of our humaness, so it also is the domain in which our trans-human metamorphosis will occur."

Terence mckenna

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pôr do sol

O que há de melhor em nós talvez seja herança de sentimentos provenientes de tempos mais antigos, aos quais nós, actualmente, mal podemos chegar por via direta; O sol já se pôs, mas o céu da nossa vida ainda está incandescente e resplandecente, graças a ele, embora nós já não o vejamos.

nietzsche

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Refining language

The project of refining language is the same project as the ending of history. History is the story of the languages that failed.

T.mckenna

sexta-feira, 20 de julho de 2012

loucura e festa como actividades trans-linguísticas


Desde o fim da idade média, a loucura tem vindo a aparentar-se, cada vez mais, á festa.  Como se na loucura, a nossa cultura procurasse umas férias… um contrário a si mesma, que funcionaria como que um espelho... como que um momento em que o tempo se interrompe e faz círculo para um ritual que inaugura entre os homens, formas de comunicação que a sua linguagem do quotidiano não lhes permite.

M.Foucault

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quem não ama a solidão, não ama aliberdade

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas. 
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas acções, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo. 



Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperança; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.


Schopenhauer

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Identity

"Identity is dissolved in the higher wordless truth of ecstasy."

T.Mckenna

Understanding

"Awareness of pattern conveys the feeling that attends understanding.
There presumably can be no limit to how much consciousness a species can aquire, since understanding is not a finite project with an imaginable conclusion, but rather a stance toward immediate experience."

T.Mckenna

terça-feira, 10 de julho de 2012

Vida longa

"O amor à vida é quase o contrário do amor a uma vida longa. Todo o amor incide sobre o instante ou sobre a eternidade e não sobre o tempo no qual a vida perdura."

F.N.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

foucault1

"Por mais que se tente dizer o que se vê, o que se vê jamais reside no que se diz."

Foucault

segunda-feira, 18 de junho de 2012

avec plaisir


Que é que destrói mais rapidamente do que trabalhar, pensar, sentir, sem uma necessidade interior, sem uma escolha profundamente pessoal, sem prazer?

F.N.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Amor fati

"I want to learn more and more to see as beautiful what is necessary in things; then i shall be one of those who make things beautiful." --------------- "Quero aprender mais e mais para ver em beleza, o que há de necessário nas coisas; e então serei um daqueles que introduz nas coisas, mais beleza." F.N.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A quem foi dado ser

"Aquele a quem foi dado ser plenamente como o em que se nega todo parcial ser, como o que vê e, no ver do que é, infinitamente ultrapassa todo ver e saber finito, esse, no mesmo instante em que frui a mais pura alegria, sabe para sempre toda a verdade. E não é então seu ver conhecimento, pois este supõe diferença entre ser e verdade, ou, como incompleta e imperfeitamente se diz, entre ser e saber: conhecimento implica e significa distância e incoincidência real ou sempre virtual. O que vê o ser como o que é, o a quem foi dado ver sem distância, o que sabe do mais puro saber, vê e sabe a verdade toda na verdade: nem há, para ele, distância alguma de algum ser para ser, de alguma verdade para a verdade e saber a verdade, nem tal tem nele e para ele sentido algum."


José Marinho

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Emancipação ou degeneração feminina?

"Em nenhuma época o sexo fraco foi tratado com tanto respeito pelos homens - isto corresponde á tendência e ao gosto fundamental da democracia, tal como o desrespeito pelos mais velhos. Que admira que, logo de seguida, este respeito se transforme em abuso? Quer-se mais, aprende-se a exigir, acha-se , por fim, que aquele direito ao respeito é quase algo de doentio e prefere-se então a luta, a disputa dos doreitos. Enfim, a mulher perde o pudor. Acrescente-se, de imediato, que perde também o gosto. Desaprende a "temer" o homem; mas a mulher que "esquece o temor" abandona os seus instintos mais femininos. O facto de a mulher ousar, sempre que aquilo que no homem infunde respeito, ou antes, sempre que o que há de masculino no homem deixa de ser cultivado e incrementado, é demasiado evidente e demasiado compreensível. O que se compreende com mais dificuldade é que, justamente por isso, a mulher degenere. É isto que acontece hoje: não nos iludamos acerca disto! Por toda a parte onde o espírito industrial venceu o espirito militar e aristocrático, a mulher aspira hoje á autonomia económica e jurídica. (...) Á medida que adquire novos direitos, ambiciona tornar-se "senhora de si mesma" e escreve o "progresso" da mulher nos seus standards, acontece exatamente o oposto com uma nitidez assustadora: a mulher retrocede. Desde a Revolução Francesa que a influência da mulher na Europa diminuiu, à medida que ela crescia em direitis e em exigências; e a "emancipação da mulher", na medida em que é esperada e promovida pelas próprias mulheres (e não apenas por idiotas do sexo masculino), surge como um maravilhoso sintoma do crescente enfraquecimento e embotamento dos instintos femininos gerais. Há uma estupidez neste movimento, uma estupidez quase masculina, de que uma mulher bem constituída - que é sempre uma mulher inteligente - se deveria envergonhar profundamente. Perder o instinto para o solo no qual se vence com mais segurança; descurar o treino da sua autêntica arte da guerra; abandonar-se diante dos homens, talvez mesmo até ao ponto de se escrever um livro, quando, anteriormente, se prezava a honestidade e a humildade subtil e astuta; contrariar, com virtuosa ousadia, a crença mascuina na existência de um ideal oculto e completamente diferente na mulher, na necessidade de um eterno feminino; dissuadir o homem, com energia e eloquência, de considerar a mulher como um animal doméstico, delicado e maravilhosamente selvagem e muitas vezes excepcional, que necissita de ser conservado, alimentado, protegido e poupado; procurar, de modo ingénuo e indignado, tudo o que de escravizador e servil teve e ainda tem em si mesma a posição da mulher na ordem presente da sociedade ( como se a escravatura fosse um contra-argumento e não, pelo contrário, uma condição de toda a cultura superior e de todo o progresso da cultura); o que é que tudo isto significa senão a ruína do instinto feminino, uma desfeminização? Há certamente um número suficiente de idiotas, amigos das mulheres e corruptores das mulheres entre os burros sábios do sexo masculino, que aconselham a mulher a desfemenizar-se deste modo e a imitar as parvoíces de que padece o "homem" na Europa, a "virilidade" europeia, e que gostariam de rebaixar a mulher ao nível de "cultura geral", ou até mesmo da leitura dos jornais e da política. Aqui e ali, quer-se fazer da mulher um espírito livre e uma literata, como se uma mulher sem piedade, para um homem profundo e sem Deus, não fosse algo de completamente antipático ou risível; arruínam-se os seus nervos, por toda a parte, com a mais doentia e perigosa de todas as formas de música ( a nossa nova música alemã), tornando-as cada vez mais histéricas e incapazes de exercer o seu principal ofício, a criação de crianças saudáveis. Quer-se cultivá-las ainda mais e, como se costuma dizer, tornar forte o "sexo fraco", por meio da cultura. Como se a história não ensinasse, tão claramente quanto possível, que "cultivar" o homem e "enfraquecimento", quer dizer, enfraquecimento, dissipação e adoecimento da força da vontade,andaram sempre a par, e que as mulheres mais fortes e mais influentes do mundo ( a última das quais foi a mãe de Napoleão) deveram à sua força de vontade - e não aos professores -  o seu poder e o seu ascendente sobre os homens. Aquilo que, nas mulheres, infunde respeito e , muitas vezes, medo, é a sua natureza; que é mais "natural" que a do homem, com o seu carácter insinuante próprio de uma fera astuta, a sua garra de tigre por debaixo das luvas, a ingenuidade do seu egoísmo, a sua impossibilidade em ser educada, o seu íntimo carácter selvagem, o que há de inconcebível, desmedido e errático nos seus desejos e virtudes.... O que, apesar do medo, provoca a compaixão por este perigoso e belo felino que é a "mulher", é o facto de ela se mostrar, mais do que qualquer outra fera, sofredora, ofendida, precisando de amor e condenada á desilusão. Medo e compaixão: é com tais sentimentos que, até ao presente, o homem se colocou diante da mulher, sempre com um pé na tragédia, que despedaça e, ao mesmo tempo, encanta. Como? Isto deve agora acabar? Está em marcha a desmitificação da mulher? Assistimos ao aparecimento da mulher aborrecedora? Oh, Europa, Europa! Conhece-se o animal com cornos, que foi sempre para ti o mais atraente, mas que não deixa de te ameaçãr! A tua velha fábula poderia novamente tornar-se história - uma enorme estupidez poderá, uma vez mais, dominar-te e vencer-te! E, debaixo dela, não se esconde nenhum deus. Não! Só uma "ideia", uma "ideia moderna"!"


F.N.

Nem pode conhecer

"Cada povo tem a sua palhaçada própria, a que chama as suas virtudes. Uma pessoa não conhece o que tem de melhor - nem pode conhecer."

F.N.

sábado, 24 de março de 2012

praising yourself

Even when you are fully justified in praising yourself, you should never be seduced into doing so. For vanity is so very common, and merit so very uncommon, that even if a man appears to be praising himself, though very indirectly, people will be ready to lay a hundred to one that he is talking out of pure vanity, and that he has not sense enough to see what a fool he is making of himself.

Schopenhauer

sábado, 3 de março de 2012

temporalidade

Se se compreende a eternidade não como a duração temporal infinita mas como intemporalidade, então vive eternamente quem vive no presente.

L.W.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

inaptos para acreditar

"Na verdade não poderieis usar melhores máscaras do que os vossos próprios rostos, homens actuais. (...) Através dos vossos véus, vemos transparecer a variedade de todos os tempos e de todos os povos; todos os costumes e todas as crenças se exprimem confundidas através das vossas atitudes. (...) a vossa pretensão é dizer: "Nós estamos inteiramente apegados ao real, isentos de qualquer crença e de qualquer superstição." (...) - Sim, como seria possível vós crerdes, com efeito, sob as vossas confusões de cores, vós que sois pinturas de tudo quanto se tem acreditado? Vós sois a viva refutação da própria fé, a ruptura de todos os pensamentos; INAPTOS PARA ACREDITAR, tal é o epípeto que vos dou, ó realistas."


F.N.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

hoje morreu mais um ídolo.

A famosa Whitney Houston, cantora por excelência do amor e aclamada como, acima de tudo, uma mulher sensível, morreu hoje. Este tipo de narrativa tem sido coisa frequente nos últimos tempos... e como temos visto, o impacto que a morte de um ídolo tem nos manifestos da populaça já segue um padrão repetitivo e por conseguinte, previsível. Contudo, um ídolo é já criado antes de morrer, portanto o ponto focal nem reside no momento da sua morte, mas antes, nas ideias que ele difundiu enquanto viveu. Afinal talvez o seu papel sempre tenha sido o de fazer prever comportamentos e não o de cantar as maravilhas da vida. Mas isto é só uma previsão minha.

andré ruben

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Os discípulos cegos.

Enquanto uma pessoa conhecer muito bem os pontos fortes e fracos da sua teoria, da sua arte, da sua religião, a força destas é ainda escassa. O discípulo e apóstolo, que não tem olhos para a fraqueza da teoria, da religião e assim por diante, ofuscado pelo prestígio do mestre e pela sua devoção para com ele, tem, por isso, habitualmente mais poder que o mestre. Sem os discípulos cegos, ainda nunca foi grande a influência de um homem e da sua obra. Muitas vezes, ajudar uma opinião a triunfar significa apenas irmaná-la de tal modo com a estupidez, que o peso da última torna também obrigatória a vitória da primeira.


Friedrich Nietzsche

dica da semana lidl 2

começa crítica caráter univer-
sal
neste momento divertido fazer sentido
desaparecer.
homem a imagem possibilidade aprovei-
tar
perspetiva vá-
rios sentido de registar vida,
aconte-
cer.
cada momento, mudar, humor.
Considera






andré ruben 1/2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

dica da semana do lidl


SAUDÁVEL, variados, experimen-
tar,
roda CÉREBRO reproduzem DESENVOLVER resistência
momento ideal dinâmico, 
consumir diferentes combinações
estrutura novos aprendizagem.

cogni-
tivo.

ENERGIA tempo texturas danos físico e mental



andré ruben 1 de 2012