quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

inaptos para acreditar

"Na verdade não poderieis usar melhores máscaras do que os vossos próprios rostos, homens actuais. (...) Através dos vossos véus, vemos transparecer a variedade de todos os tempos e de todos os povos; todos os costumes e todas as crenças se exprimem confundidas através das vossas atitudes. (...) a vossa pretensão é dizer: "Nós estamos inteiramente apegados ao real, isentos de qualquer crença e de qualquer superstição." (...) - Sim, como seria possível vós crerdes, com efeito, sob as vossas confusões de cores, vós que sois pinturas de tudo quanto se tem acreditado? Vós sois a viva refutação da própria fé, a ruptura de todos os pensamentos; INAPTOS PARA ACREDITAR, tal é o epípeto que vos dou, ó realistas."


F.N.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

hoje morreu mais um ídolo.

A famosa Whitney Houston, cantora por excelência do amor e aclamada como, acima de tudo, uma mulher sensível, morreu hoje. Este tipo de narrativa tem sido coisa frequente nos últimos tempos... e como temos visto, o impacto que a morte de um ídolo tem nos manifestos da populaça já segue um padrão repetitivo e por conseguinte, previsível. Contudo, um ídolo é já criado antes de morrer, portanto o ponto focal nem reside no momento da sua morte, mas antes, nas ideias que ele difundiu enquanto viveu. Afinal talvez o seu papel sempre tenha sido o de fazer prever comportamentos e não o de cantar as maravilhas da vida. Mas isto é só uma previsão minha.

andré ruben