Em torno dos seus valores as almas giram.
E vivem na pontaria daqueles a que mais aspiram.
E com o dedo de apontar se fartam,
mas como não têm projéctil,
somente ao ar apontam.
(Falta-lhes a pontaria da fisga e da pedra
para saberem se no alvo acertam)
Mas mesmo com uma fisga e pedra, infinitos alvos hão de existir
e se foi difícil a fisga construír,
mais será de a destruír.
(Quem do seu próprio rumo abdicaria?)
Pois eis que presente está,
uma semelhança em todas as qualidades e defeitos,
riquezas e pobrezas
... em todas as virtudes.
Uma constante que partilham todo e cada valor:
uma cela de imundo fedor.
E aqui da vossa opinião partilho:
"Tempo é Dinheiro"
sem tirar nem pôr.
André Rúben
10/03/2011
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